quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Desejos


Meu amor
anseia conhecer
teu coração

Meu corpo
sonha em descobrir
teu desejo

Minha boca
quer sentir
sua pele

Meu coração
deseja abraçar
sua alma

(original de Tânia Pimenta)

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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Dia ou noite


A cada dia

espero uma resposta dele


A cada noite

durmo ainda esperando


Dia ou noite

Minha certeza é só uma:


Continuo a amá-lo

e a esperá-lo

(original de Tânia Pimenta)

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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O amor sabe o que faz


"O amor não é louco. Sabe muito bem o que faz, e nunca, nunca age sem motivos, embora esse motivo possa permanecer obscuro para nós. Loucos somos nós, que insistimos em querer entendê-lo no plano da razão. Loucos e destemidos, que tendo que conviver com ele a vida inteira, aceitamos fazê-lo no escuro, pouco nos ocupando em manter o contato e o diálogo com a voz interna que o comanda."

(Marina Colasanti em seu livro E por falar em Amor, pág. 61)

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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Eu mesma


Me mostrar
nunca foi fácil
Ser mulher
era difícil pra mim
e eu nem sabia o quanto
Até ter coragem de aceitar
minha feminilidade
meus desejos
meu corpo
Me reconhecer ao ponto
de conseguir me mostrar
aos outros e a mim mesma
com meus erros e acertos

(original de Tânia Pimenta)

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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

O amor é algo que vem...


O amor é algo que vem, e vai, e vem.
Que oscila entre a razão e a necessidade e assim perde batalhas, mas não perde a guerra. Ele chega, avança, regride, regride, avança, vai, volta, e nunca deixa de estar em movimento. É algo que tem um “quê” de irreal e qualquer coisa de lógico. Tem sua alegria, e sua tristeza, tem sua dor e também tem seu perdão.
Sabe falar e cala; sabe ouvir e grita.
Tem suas regras e seus castigos.
Tem seus limites e dores conseqüentes.
Possui seus prazeres e responsabilidades sensuais.
É algo de dar e receber simultaneamente.
Tem uma memória infalível, mas esquece com facilidade.
É algo que brilha e que, por brilhar, ofusca e cega. Empurra e faz andar, apesar de estagnar.
É qualquer coisa por ser tudo, e é tudo por não ser nada.
É oito e/ou oitenta; é barro e/ou tijolo; é tudo e continua a ser assim;
É fim por ser começo, e é começo por ser fim...

(Abílio Paulo)

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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Prefiro


Às vezes me pergunto
A razão do amor só
Ter chegado agora
Se era para não ser
Correspondido
Vivido
Dividido
Então me imagino
Voltando a ser o que era
Só que não quero mais
Ser rasa como antes
Sem dor e sem amor
Sem vida a ser vivida
Prefiro a profundidade
Que alcancei hoje
Mesmo sentindo a dor
Da ausência do meu amor

(original de Tânia Pimenta)

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